A ousadia de criminosos surpreendeu uma vítima em Teresina nesta terça (24). Os suspeitos tentaram aplicar um golpe pelo WhatsApp, mas foram descobertos pelo usuário do aplicativo de troca de mensagens. Ao G1, a vítima revelou que os homens se passaram por um primo e pediram uma
transferência de 2 200 reais. Ao perceberem que a tentativa não deu certo, questionaram o que tinha levantado as suspeitas da vítima — que decidiu não registrar um boletim de ocorrência.
transferência de 2 200 reais. Ao perceberem que a tentativa não deu certo, questionaram o que tinha levantado as suspeitas da vítima — que decidiu não registrar um boletim de ocorrência.
A ação dos criminosos começou com uma ligação de um número de Goiás, com DDD 62. “Um homem ligou dizendo que era um primo meu de Brasília, perguntando se eu estava reconhecendo a voz. Eu falei que tinha alguns primos. Ele pediu para eu dizer o nome e eu falei o de um deles. A partir de então, a pessoa me disse que tinha quebrado o carro na estrada, no Piauí, e pediu para eu fazer uma ligação“, contou.
A história parecia verídica, já que o suposto primo não havia dinheiro algum. Ele apenas requisitou que a vítima ligasse para outro número, do Piauí, que seria de uma oficina mecânica. A intenção seria garantir que um profissional fosse encontrá-lo.
“Ele não pediu nada, só que eu fizesse essa ligação, me deu a placa do carro, detalhes da onde estava, disse que era a 20 quilômetros de Amarante. A atuação deles é muito boa. Quando liguei para o outro número, a pessoa já atendeu falando o nome de uma oficina e confirmou a placa do carro“, disse.
O suspeito ainda pediu desculpas por estar incomodando e cada ligação durou cerca de cinco minutos. Dez minutos após a segunda conversa, o golpista com o número de Goiás voltou a fazer contato, dizendo que precisava de dinheiro. “Ele contou que os mecânicos não tinham cartão e que não havia onde sacar dinheiro. Eu já tinha desconfiado de algumas coisas, mas nesse momento eu tive certeza que era golpe“, explicou a vítima.
A primeira desconfiança da vítima? Seu primo não mora mais em Brasília — e o DDD da região é 61, e não 62, como mostrava o número do golpista. Após uma informação desencontrada sobre o seguro do veículo e o pedido de dinheiro, confirmou a suspeita. “Nessa momento eu já estava com o Facebook do meu primo aberto, tinha ligado para a minha mãe e pesquisei no Google a foto usada pelo suposto mecânico no WhatsApp, que não era do local informado“.
A vítima, então, revelou aos golpistas que tinha descoberto a fraude: “Vocês são muito bons no que propõem, viu? Deveriam usar esse planejamento todo para ganhar dinheiro honestamente, cara. Mas é muito bem arquitetado, fiquei passado“, escreveu no WhatsApp. “Tem uma galera que deve se dar muito mal devido a má índole de vocês“, finalizou.
A resposta dos criminosos? “Obrigado rapaz. Mas me conta aí, onde foi o erro? Como você descobriu? Onde eu errei? Isso é uma forma de trabalho, infelizmente no momento só tenho isso para sobreviver“.
Fonte: Veja São Paulo
http://rnpoliticaemdia2012.blogspot.com
Nossa que horror story
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