Raça Tabapuã
O TABAPUÃ, portanto, é originário do gado baio nacional mocho que, por sua vez, é oriundo do cruzamento do Mocho Nacional com um gado anelorado ou com o próprio Nelore. No futuro, também seria a presença de sangue Guzerá, em outras linhagens.
Com a evolução e sucesso da formação inicial do gado denominado TABAPUAN, depois mudado para TABAPUÃ, em virtude ser este o nome do município onde a raça se originou, em consecutivos 30
anos de seleção, vários outros criadores resolveram aderir com seu gado também mocho, formado a partir do Mocho Nacional e do Zebu. Os animais convergentes para o mesmo padrão morfológico e racial passaram a adotar a denominação TABAPUÃ. Dessa união surgiu a Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã e, com ela, a rápida uniformização do rebanho que se formava.
O TABAPUÃ foi a terceira raça neozebuína a ser formada no mundo (antes houve o Brahman norte-americano e o Indubrasil) mas foi a primeira fundamentada nos preceitos de rigoroso planejamento zootécnico. É uma raça que nasceu para dar certo.
Por que Tabapuã ?
Genética - Os resultados econômicos de um gado estão diretamente relacionados com sua prepotência genética. Por isso todos dizem: gado bom tem que ser raçador", ou seja, tem que transmitir suas virtudes, com certeza.
O TABAPUÃ, desde o início, manteve uma alta taxa de "inbreeding" que é o processo de extirpar os defeitos e consolidar somente as virtudes em diversas gerações consecutivas. É duro de ser praticado mas vale a pena. Hoje, o Tabapuã é conhecido por sua notável homogeneidade morfológica bem como racial. É a maior conquista zootécnica realizada no Brasil, nos últimos 100 anos, tendo merecido aceitação e aplausos pela comunidade científica do mundo inteiro.
Versatibilidade Genética - Boa raça é aquela que leva soluções para as mais diversas situações, por meio de famílias ou linhagens diferentes cientificamente consolidadas.
O TABAPUÃ, por ter sido plasmado para sair vitorioso nas diferentes condições geoclimáticas das regiões tropical e temperada, com sangue de extremada rusticidade do gado do deserto (Guzerá) e também com sangue de grande precocidade e vitalidade do gado do norte da Índia (Nelore) - é a maior garantia de sucesso entre todas as raças tropicais.
Campeão na Balança, de fato - O Brasil já realizou quase 100 Provas de Ganho de Peso, em Uberaba; muitos concursos de bois gordos e já testou mais de 3 milhões de animais no Controle de Desenvolvimento Ponderal. Em todas essas provas, a presença do TABAPUÃ é marcante. Contra a balança não existem argumentos....
Um Brahman bem brasileiro - Os norte-americanos fizeram a raça Brahman mas, por terem as limitações do inverno, das nevascas e das condições estressantes do Hemisfério Norte, estão agora infundindo sangue brasileiro do Nelore e do Guzerá para corrigir o gado. Realmente, o Hemisfério Norte molda animais com baixa taxa de hemoglobina e elevada geração de calor orgânico enquanto que, nos trópicos, os animais apresentam alta taxa de hemoglobina e baixa geração de calor orgânico. Ninguém pode mudar a Natureza em sua sabedoria! Os Norte-americanos, portanto, procuram chegar agora à posição que o TABAPUÃ já chegou há muito tempo. Ele é o legítimo ,,Brahman tropical", ou "neozebuíno", cientificamente plasmado e vitorioso.
Olho na Ciência - O TABAPUÃ é um gado de excelente conformação para corte,notável aptidão maternal, docilidade e seletividade. Dentro dos preceitos científicos, já vem selecionando linhagens de beixo teor de gordura intersticial e elevada maciez de carne. O TABAPUÃ, portanto, está na vanguarda da Ciência Zooténica.
Fonte: Zebu para o Mundo
Nossa que touro lindo olha que cupim tem esse animal.
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