Perícia confirmou que filho do ex-prefeito de Lajes foi atingido por um projétil calibre 5.56, de arma de uso exclusivo dos militares
O tiro que atingiu o estudante Benes Leocádio Júnior, filho do ex-prefeito de Lajes, a 133 quilômetros de Natal, foi disparado de um fuzil de calibre 5.56, exclusivo de uso de militares. A confirmação foi dada através do laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). A vítima morreu no dia 15 de agosto em meio a uma troca de tiros entre agentes e sequestradores, após ser refém de uma dupla durante horas. O estudante foi atingido no dorso e na virilha.
De acordo com a delegada Thaís Aires, da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mesmo com o laudo, ”há muitas arestas a serem fechadas” para o resultado da investigação. Os disparos partiram de uma arma que é de uso exclusivo de forças militares, mas há outras questões a serem respondidas durante os próximos passos do inquérito como a exatidão da direção do disparo e quem atirou.
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Quantos aos policiais envolvidos na negociação com os suspeitos, todos estão afastados da corporação, segundo a assessoria da PM. Os agentes seguirão distanciados até que a investigação seja concluída e sejam tomadas as medidas apropriadas. O nome dos policiais não foram revelados.
No último dia 12, a justiça determinou a desinternação do adolescente de 17 anos envolvido na morte do estudante Benes Júnior. No entanto a decisão foi revogada dois dias depois e o adolescente foi apreendido na comunidade do Passo da Pátria, na Zona Leste da cidade. Em 14 de setembro, o jovem foi apreendido e levado para a Delegacia Especializada de Defesa à Criança e ao Adolescente (DCA).
De acordo com o Ministério Público Estadual, o novo pedido para apreensão do adolescente em virtude da abertura de 18 vagas no sistema socioeducativo, desinterditadas pela Justiça de Parnamirim e de Mossoró.
Benes Leocádio Júnior, filho do ex-prefeito de Lajes e candidato a deputado federal, estava limpando a sede do comitê do pai, na Avenida Romualdo Galvão, por volta das 16h. Ele foi até o carro pegar um pano de chão quando foi surpreendido pelos criminosos. Em depoimento à polícia, um dos assaltantes afirmou que a dupla forçou Benes Júnior a dirigir o veículo até a Zona Norte, onde praticaram outros assaltos.
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Sei não vio acho que não foi a polícia
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