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Wilton Junior/Estadão Conteúdo
É difícil configurar, até o momento,
um eventual crime passível de impugnação da chapa encabeçada pelo candidato do
PSL, Jair Bolsonaro, no caso relatado pelo jornal “Folha de S.Paulo” de
empresas comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT
no
WhatsApp, disse à Reuters nesta quinta-feira 18 uma fonte do Ministério Público
com larga experiência em redes sociais.
A fonte, que pediu para
não ser identificada, disse que é preciso, além das provas de atuação das
empresas em favor de um candidato, demonstrar a ligação direta de quem atuou
dessa forma e a campanha beneficiada.
Reportagem publicada na
Folha nesta quinta relata que empresários têm bancado a compra de distribuição
de mensagens contra o PT por Whatsapp, em uma prática que se chama pacote de
disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma operação para a
próxima semana, antes do segundo turno.
Na avaliação da fonte à
Reuters, o valor de R$ 12 milhões mencionado pela Folha para se impulsionar
conteúdo via essa rede social é irreal.
A coligação encabeçada
pelo petista Fernando Haddad, adversário de Bolsonaro no segundo turno, entrou
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de investigação sobre o
conteúdo da reportagem e, caso os fatos sejam comprovados, a inelegibilidade de
Bolsonaro
IstoÉ
NaN liga porapo ele não fez crime algum
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