Outdoor em apoio ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, em Campo Novo dos Parecis. Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
A
coligação encabeçada por Fernando Haddad (PT) ingressou nesta quarta-feira com
ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de apuração de possível
abuso de poder econômico pelo adversário na disputa presidencial, Jair
Bolsonaro (PSL), e o vice dele, Hamilton Mourão (PRTB), pela colocação de
outdoors “de forma ilegal pelo Brasil inteiro”No
pedido de instauração
da ação de investigação judicial eleitoral, a chapa de
Haddad afirmou ao TSE que a prática dos adversários desequilibra a disputa, o
que representa uma conduta passível de condenação da chapa à inelegibilidade.
A
coligação do petista cita que, segundo levantamento da Procuradoria-Geral
Eleitoral, “há outdoors com padrões e mensagens semelhantes em pelo menos 33
municípios, distribuídos em 13 Estados, comprometendo de forma clara o próprio
processo eleitoral”.
Ao
apresentar fotos de algumas peças publicitárias na ação, a campanha de Haddad
cita o fato de que há “uniformidade” nos outdoors que “revelam a existência de
uma ação orquestrada, a escapar da singela manifestação de apoiadores
desavisados”.
Para
a chapa de Haddad, as evidências são suficientes para afastar a afirmação de
que se trata de ato espontâneo e despretensioso de apoiadores isolados.
“A
ausência nas peças de identificação do CNPJ e da tiragem indicam que os custos
para sua produção e locação de espaço publicitário não estarão nas prestações
de contas eleitorais de qualquer candidato o partido, a violar a transparência
necessária das contas eleitorais, uma vez que injetam recursos de origem
desconhecida na disputa eleitoral”, sustenta a ação.
“Resta
claro o abuso de poder econômico na medida que a campanha do candidato
representado ganha reforço financeiro que não está compatibilizado nos gastos
da campanha, todavia os resultados da propaganda serão por ele usufruídos”,
completa.
A
defesa de Haddad pede que o TSE instaure investigação eleitoral, citando os
adversários para apresentar defesa em até 5 dias, que o Ministério Público
Eleitoral se manifeste e que a corte julgue procedente a ação, condenando
Bolsonaro e Mourão à inelegibilidade por 8 anos.
Procurada,
a chapa de Bolsonaro não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre
a ação.
Terra
Blog do BG
Tudo isso e desespero de Haddad tenho até pena kkkkkkkkkkk o pt está chegando ao fim Deus acima de tudo e Deus acima de todos
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