
Na
declaração conjunta que fez com Jungmann após a reunião, Moro não quis
responder a perguntas de jornalistas, mas elogiou as realizações do ministro da
Segurança, incluindo o aumento da participação do governo federal no
desenvolvimento de políticas públicas para o setor, como a criação do Sistema
Único de Segurança Pública (Susp).
Moro
citou também a reestruturação financeira da área, com a edição da Medida
Provisória (MP) 841/2018, que estipula o repasse de recursos das loterias para
o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). O futuro ministro recomendou a
aprovação da iniciativa, que tramita no Congresso Nacional, e amplia em R$ 800
milhões os recursos para a área este ano e em R$ 1,7 bilhão para 2019.
“Sem
recursos não é possível desenvolver projetos, desenvolver políticas públicas.
Então, todas essas medidas são absolutamente louváveis, essa consolidação
financeira do ministério. Parece que tem uma medida provisória para aprovar hoje.
É muito importante que ela seja aprovada, e acredito que o Congresso vai ter
essa sensibilidade de aprovar”, afirmou o juiz.
Moro
afirmou que conhece Raul Jungmann “já há algum tempo” e que ambos mantêm uma
relação “bastante cordial”, o que está facilitando a transição de governo. Ele
comparou esse processo a “trocar um pneu com o carro em movimento” e disse que
a máquina pública não pode parar.
Durante
as quase três horas de reunião, Moro e Jungmann ficaram a sós durante uma hora
e meia. Em seguida, houve uma reunião ampliada, que incluiu a presença de
dirigentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), da Secretaria
Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Departamento Penitenciário Nacional
(Depen).
“Foi
feita uma exposição rápida e setorial para o doutor Moro. A ele entregamos
todos os documentos que nós julgamos que seria do interesse dele, colocamos
toda a primeira linha do ministério à sua inteira exposição”, detalhou
Jungmann.
Ontem
(6), em Curitiba, Moro informou que pretende aprovar, nos seis primeiros meses
do futuro governo, um conjunto de projetos de lei para combater a corrupção e
enfrentar o crime organizado. Além disso, ele quer levar para o Ministério da
Justiça e Segurança Pública a experiência de realização de forças-tarefa no
combate às facções criminosas, nos moldes do que tem sido a Operação Lava Jato.
Transição
e equipe
Sergio
Moro disse que ainda não definiu a dinâmica da transição, mas informou que nas
próximas semanas deverá se revezar entre Brasília e Curitiba, além de outras
cidades, para articular “paulatinamente” a montagem da equipe e o planejamento
das prioridades para a pasta.
Ele
não quis adiantar nomes dos futuros auxiliares, mas destacou que é “possível”
que indique integrantes para compor a equipe de transição de governo que
trabalha sob a coordenação do ministro extraordinário Onyx Lorenzoni.
Moro
não informou sua agenda de compromissos em Brasília, mas deve permanecer na
cidade até amanhã (8) e então retornar a Curitiba.
Agência
Brasil
Parabem para o novo ministros e que Deeus continue abençoado para fazer acoisa serta
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