O
governo montará um gabinete especial no hospital Albert Einstein, em São Paulo,
para que o presidente Jair Bolsonaro possa despachar normalmente durante o
período de recuperação de uma cirurgia à qual será submetido na próxima semana.
Bolsonaro
passará por um procedimento operatório na próxima
segunda-feira (28) para a
retirada da bolsa de colostomia.
Com
a montagem de um gabinete no hospital, o vice-presidente, general Hamilton
Mourão, não deve assumir a Presidência durante a recuperação do titular.
De
acordo com informações do porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros,
Bolsonaro viaja a São Paulo um dia antes da cirurgia, no domingo (27), para
realização de exames pré-operatórios.
Este
é o terceiro procedimento ao qual o presidente é submetido em decorrência da
facada sofrida em setembro de 2018, durante ato de campanha.
A
estimativa é de que o presidente leve cerca de dez dias para se recuperar e
deve ficar esse período na capital paulista.
Os
principais assessores do Palácio do Planalto devem ser deslocados para o
gabinete que será montado no hospital.
O
governo estuda ainda que os ministros que precisarem despachar com o presidente
nesse período viajem em um mesmo voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para
economizar recursos.
Durante
a campanha presidencial, Bolsonaro passou 23 dias internado no Albert Einstein
depois de ter sido esfaqueado em ato público em Juiz de Fora (MG), em 6 de
setembro.
Esta
será a terceira cirurgia à qual ele será submetido. O presidente adiou o
procedimento para depois da viagem a Davos, onde participa esta semana do Fórum
Econômico Mundial, que reúne a elite política e econômica de todo o globo.
A
ida à Suíça é a primeira viagem internacional de Bolsonaro, durante a qual ele
pretende anunciar a abertura do mercado brasileiro e fazer um discurso duro
contra o governo do ditador venezuelano Nicolás Maduro.
O
presidente viajou à Europa em meio a acusações de movimentações financeiras
suspeitas envolvendo um de seus filhos, o senador eleito Flavio Bolsonaro, e um
ex-assessor do parlamentar, o motorista Fabrício Queiroz.
O
governo tenta se manter distante da crise, alegando que cabe a Flávio explicar
depósitos feitos em dinheiro em sua conta, o que é visto com suspeita pelo
Ministério Público.
Um
relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras), que leva
em conta o período entre junho e julho de 2017, identificou uma série de
depósitos suspeitos que somam R$ 96 mil na conta do senador eleito.
Flávio
nega as acusações e afirma que trata-se do pagamento pela venda de um imóvel na
zona sul do Rio de Janeiro, onde mora.
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Só querem acusar Flávio e porque a Globo nan fala dos miloemi tunados desse país nan falam porque sai coniventes com a corrupção do pt
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