
Ontem
à noite foram soltos os seis homens suspeitos de tentar assaltar motoristas que
trafegavam pela Reta Tabajara na sexta-feira (25) e da tentativa de assassinato
de vereador de São João do Sabugi. Eles foram soltos durante uma audiência de
custória.
O
assunto rapidamente causou a revolta de muita gente. Afinal eram apontados como
os suspeitos da execução dos crimes. O problema é que a polêmica começa no
motivo da soltura: o juiz responsável não encontrou no que foi entregue pela
Polícia Rodoviária Federal (PRF) qualquer comprovação de que foram eles os
responsáveis pelos crimes para garantir a prisão.
O
que ficou apresentado, segundo o magistrado, foi a “inexistência de
instrumentos, armas, objetos ou papéis em posse dos flagranteados no momento da
prisão”. Ele ainda ponderou que o carro utilizado para a prática dos assaltos
possui as mesmas características, mas que essa semelhança “não se mostra
suficiente para indicar a relação direta entre os assaltos ocorridos na BR com
os autuados”.
O
próprio Ministério Público deu um parecer favorável ao relaxamento da prisão
por não verificar a situação da flagrante e por concordar que o que foi
apresentado pelos policiais rodoviários foi insuficiente. Todos os seis
terminaram sendo soltos.
A
polêmica está solta.
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