
VELHO TORRÃO: LEMBRANÇAS...
Da Divulgadora Municipal, com Chico Locutor no comando;
Do 'Boinho' de João Coveiro, em frente ao quartel, que era a preliminar das grandes festas no Country Club;
Das galochas de borracha em dia de chuva, nas noites sem energia;
Da festa de Natal, onde andávamos de carrossel e roda gigante, no parque Santa Teresinha;
De Zezinho Sapateiro no seu minúsculo local de trabalho;
Do bar de 'Mané Quelé', com a sua sopa e a hora da meiota;
De Pedro Rosa com o seu carrinho de pipoca;
Do motor da Força e Luz que funcionava até às dez da noite, depois era escuridão e serenata;
Do campeonato municipal com os times do Flamengo, do Vasco, do Rei Pelé, de São Pedro e outros;
Da fobica de Sérgio Câmara, uma verdadeira relíquia de grande valor sentimental;
Da sede do Flamengo comandada por Antônio Clementino, com forró pé-de-serra aos sábados e tira-gosto de piaba e rolinha;
Dos banhos de açude aos domingos, grande lazer da época da minha adolescência;
Da domingueira no Country Club, com vários jogos e muito divertimento;
Do Grupo Abel Furtado nas primeiras letras e felicidade total;
Das brincadeiras de barquinho de papel na chuva, cobra cega, mandrake, garrafão, pião, tica, cascudinho, esconde-esconde, capitão de tropa, bandeirinha, telefone, dinheiro de nota de cigarro, cavalo de talo de carnaúba, patinete, laçou-levou etc;
Do dia em que o ABC jogou em Pedro Avelino e que o Negão Alberi, no auge, era a sensação;
Dos blocos de carnaval Jovem-Samba, Xafurdo, Inocentes, Metralhas, Econômicos, e outros que disputavam o título de campeão do carnaval da nossa cidade;
Do Ginásio Paulo VI que funcionava no bairro São Geraldo e que formou muitos jovens da nossa terra;
Das verdadeiras quadrilhas matutas e originais do padre Antas;
Dos piqueniques dos meninos e dos cozinhados das meninas;
Do Domingo Alegre comandado por Raimundo Flor, no Country Club, pela manhã;
Não podemos esquecer do parque de vaquejada que iniciava ao lado da Cooperativa e terminava na atual escola Josefa Sampaio;
Dos meninos vendendo poli, depois dindim, no final da década de 1960 e início de 1970;
Do bar de Ramiro, onde o local era muito estreito. A 'meiota' era acompanhada de limão e tira-gosto de preá;
De adolescente quando usava camisa volta ao mundo, tênis conga, verlon e kichute;
Do sapato cavalo de aço, das calças lee e top, da calça boca de sino, da calça de veludo;
De Luís Martins, conhecido como Luís Bambão, com suas espingardas Gulosa e Rita Mundana;
Velhas saudades...E muito mais...
Marcos Calaça, jornalista cultural (UFRN)
Ahttp://williams-rocha.blogspot.com/
Maravilha e muitas lembranças boas
ResponderExcluir