sexta-feira, 8 de março de 2019

Polícia Civil divulga retrato falado de suspeito por agulhadas


Polícia pernambucana faz apelo para que vítimas de ataques nos polos de carnaval prestem queixa e auxiliem trabalhos de investigação

Por: Redação OP9


Imagem foi elaborada por peritos especializados da Polícia Civil com a ajuda de uma das mais de 100 vítimas dos ataques. Foto: Polícia Civil/Reprodução
Um retrato falado do suspeito pelos ataque com agulhas
ocorridos em focos de folia durante o carnaval do Recife e de Olinda foi divulgado pela Polícia Civil de Pernambuco na
manhã desta sexta-feira. A imagem foi elaborada por peritos especializados da instituição com a ajuda de uma das mais de 100 vítimas feridas por objetos perfurantes enquanto se divertiam nos polos carnavalescos.
De acordo com o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, a expectativa é de que a disseminação da imagem facilite a identificação do suspeito. “Agora temos um rosto e contamos com a colaboração da população para chegar ao autor do crime”, espera ele. Joselito, porém, também pede uma engajamento maior por parte das vítimas para ajudar a polícia a elucidar o caso. “Das mais de 100 pessoas que procuraram atendimento médico, somente cinco registraram queixa e apenas uma afirma ter visto o suspeito e conseguiu descrevê-lo”, explica. Não está descartado o envolvimento de mais de uma pessoa nos crimes, por isso a necessidade de as vítimas prestarem queixas e relatarem os casos.
 instalou uma delegacia volante no Hospital Correia Picanço, no Recife, centro de referência para o atendimento das vítimas das agulhadas. Ao procurarem atendimento na unidade, as vítimas passam por uma triagem e, caso se confirme a suspeita de que o paciente tenha sido atingido por um objeto perfurante nos focos de carnaval, ele é encaminhado para a realização do tratamento padrão de profilaxia pós-exposição. O protocolo consiste na realização de um teste rápido para descartar que a pessoa já seja portadora do vírus e na administração de um coquetel de medicamentos antivirais durante 28 dias.
O tratamento tem eficácia de praticamente 100%, mas há o risco de efeitos colaterais. Também são feitos testes rápidos para hepatite B e hepatite C, outras doenças cuja transmissão pode acontecer por contaminação por objetor perfuro-cortantes contaminados. Todo o protocolo de exames precisa ser repetido após quatro semanas do início da terapia e também depois de 12 semanas.
Episódiso semelhantes foram registrados no São João de Campina Grande
Em junho do ano passado, quase 50 pessoas acionaram a polícia na Paraíba relatando terem sido vítimas de perfuração por agulha durante o São João em Campina Grande. Na época, a polícia chegou a apreender quatro seringas, mas exames descartaram a presença de sangue humano nelas. Um suspeito ainda chegou a ser detido, mas foi liberado.

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