Interceptações telefônicas foram obtidas pelo Ministério Público com autorização judicial. Informações levaram a deflagração da Operação Conexão R
Por G1 RN
Interceptações telefônicas obtidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) com autorização judicial mostram, um dos chefes de uma facção criminosa ordenando crimes mesmo estando preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na capital do Rio de Janeiro. Os áudios foram gravados durante as investigações realizadas no âmbito da
operação Conexão RJ, deflagrada na manhã desta terça-feira (30) pelo MPRN e pela Polícia Militar.
A operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão no Passo da Pátria, comunidade na zona Leste natalense. Quando os policiais chegaram ao local para cumprir os mandados, criminosos ainda não identificados soltaram fogos de artifício para alertar os comparsas da presença da PM.
Em um dos áudios, Wildson Alves da Silveira orienta os comparsas a atacar viaturas da PM. Em outro, o homem ordena que integrantes que ficam nas entradas do Passo da Pátria juntem "peças" (armas) e sugere a instalação de câmeras para monitorar a comunidade. Por fim, os investigadores ainda encontraram um áudio no qual ele ordenou que seus subordinados promovessem eventos, para melhorar o caixa da organização criminosa.
As ordens para os crimes, segundo as investigações do MPRN, foram dadas por Wildson Alves da Silveira, conhecido como Binho Beque ou Leão, que está preso em Bangu desde maio de 2017. Ele é fugitivo da cadeia pública Raimundo Nonato Fernandes, em Natal. Binho é apontado como sendo um dos chefes de uma facção criminosa que surgiu dentro de unidades prisionais potiguares.
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