A
deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) e o presidente do MP Pró-Sociedade,
Renato Varalda, protocolaram nesta terça-feira (30) no Senado Federal um pedido
de impeachment contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o
ministro Dias Toffoli.
O
pedido trata especialmente da decisão do ministro que suspendeu o andamento de
processos que envolvam
dados compartilhados por órgãos de controle, como o Coaf
(Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Segundo a determinação, para
dar continuidade a um inquérito desse tipo, será preciso autorização judicial.
“Tal
decisão monocrática, além de contrariar a Constituição Federal e diversas leis,
trouxe contrariedade ao que foi estabelecido pelo Plenário do STF”, diz o texto
do pedido.
A
decisão de Toffoli afeta diretamente a investigação sobre o filho do presidente
Jair Bolsonaro (PSL), que apura se ele praticou movimentação ilegal de
dinheiro, com lavagem e organização criminosa. Os crimes teriam acontecido
quando o policial militar Fabrício Queiroz, suposto operador do esquema, era
assessor de Flávio. Com o aval de Toffoli, a investigação sobre ele fica
paralisada.
Essa
decisão foi criticada por algumas entidades, incluindo a força-tarefa da
Operação Lava Jato. Segundo comunicado feito em conjunto com a força-tarefa da
Operação Greenfield, a decisão “contraria recomendações internacionais de
conferir maior amplitude à ação das unidades de inteligência financeira, como o
COAF, inclusive em sua interação com os órgãos públicos para prevenir e reprimir
a lavagem de dinheiro”.
Paschoal
também foi autora do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Jovem
Pan
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