Prefeito de Macau diz que foi surpreendido por ameaças de morte e procurou as autoridades como forma de se proteger
O prefeito de Macau, Tulio Lemos, disse ter sido surpreendido na noite desta quinta-feira (8), pela denúncia de que estaria elaborando um plano para assassinar o blogueiro e policial militar afastado Leandro de Souza, e registrou uma queixa-crime contra o
comunicador pelos crimes de calúnia e difamação e ainda um pedido de investigação sobre o caso.
Procurado para esclarecer o fato, o prefeito não apenas desmentiu o ocorrido, como também informou que imediatamente procurou as autoridades competentes para formalizar a denúncia contra o que ele classificou como armação. Ele antecipou que vai solicitar uma investigação minuciosa sobre o caso. Tulio Lemos comunicou que já registou Boletim de Ocorrência.
Ele ainda comunicou que está tomando as medidas legais cabíveis junto ao Ministério Público, com um pedido de investigação urgente, rápido e rigoroso para apurar todos os fatos envolvendo essa calúnia. O prefeito acionou os órgãos superiores para solicitar proteção e garantia de vida para ele e seus familiares, já que ele entende que tudo isso pode ser parte de uma armação para que criminosos possam cometer um atentado contra a vida dele e de sua família, utilizando-se dessa mentira como motivação ou justificativa para um crime de extermínio disfarçado de vingança ou auto-defesa.
O prefeito ainda informou que acionou pessoalmente a Corregedoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) em relação a conduta de Leandro enquanto policial afastado e investigado por supostos crimes cometidos no passado. Tulio Lemos diz que confia plenamente no trabalho sério da Justiça e das autoridades competentes e afirma que não aceitará de forma alguma ser ameaçado por criminosos.
Túlio afirmou que o policial afastado Leandro já responde a vários processos, incluindo calúnia, difamação, ameaça e agressão e que ele ficou conhecido na região por ter sido denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acusado de comandar um esquema fraudulento envolvendo o seguro DPVAT na cidade de Macau. Segundo a 1ª Promotoria de Justiça de Comarca de Macau, ele e mais três pessoas cometeram os crimes de estelionato, associação criminosa e falsificação de documentos para conseguir o viabilizar o benefício para supostas vítimas de acidentes. Na ocasião, a Justiça decretou o afastamento das funções
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