Demissões e afastamento de aliados do período eleitoral fizeram crescer a força de outros nomes no entorno mais próximo do presidente, como o ministro Jorge Oliveira e ex-assessores dos tempos de deputado federal.
Com acesso irrestrito ao gabinete e prioridade no WhatsApp presidencial, esse grupo é composto por assessores e alguns ministros. Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral e Subchefia de Assuntos Jurídicos, é o novo homem forte do Planalto, com direito a uma sala no terceiro andar, onde fica o gabinete do presidente. Oliveira é filho do capitão do Exército Jorge Francisco, morto em abril de 2018 e que por 20 anos atuou como chefe de gabinete de Bolsonaro. Advogado e major da Polícia Militar, o ministro também foi chefe de gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, também se tornou presença fundamental no entorno. Amigo de longa data de Bolsonaro, ele substituiu o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido em junho .
De seu tempo na Câmara, Bolsonaro trouxe para o Planalto o major reformado Pedro César Sousa, que assumiu a chefia de gabinete, e o ex-assessor parlamentar da Marinha Célio Faria Júnior, como seu assessor-chefe. Discretos, segundo interlocutores, ambos acompanham as discussões, mas pouco opinam sobre os temas da gestão. A eles, Bolsonaro entregou a missão de manter a “tranquilidade” e a “organização” do ambiente presidencial.
Já o capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro, também ex-funcionário de Bolsonaro na Câmara, foi nomeado na assessoria especial da Presidência e é um dos homens que atuam na segurança do chefe do Executivo. Outros dois nomes de confiança são Filipe Martins, da assessoria especial para Assuntos Internacionais, e Tércio Arnaud Tomaz, que atua nas mídias sociais — próximos de Eduardo e de Carlos Bolsonaro, respectivamente.
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Fonte: Jussara Soares/O Globo
Foto: Marcos Correa / Presidência da República
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