“Em
vez de culparem a si mesmos —e admitirem que sua presença na região está
criando problemas—, os americanos culpam os países da região ou o povo do
Iêmen”, criticou o
presidente iraniano, Hassan Rowhani.
O
chanceler iraniano, Javad Zarif, respondeu a seu homólogo americano: “Já que a
campanha de pressão máxima fracassou, Pompeo está recorrendo à mentira máxima.”
O
porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Abbas Musavi, afirmou
que as acusações têm como objetivo “prejudicar a reputação de um país para
criar um marco para futuras ações contra o Irã”.
Em
entrevista neste domingo (15), uma autoridade americana mostrou imagens de
satélites com 19 pontos de impacto dos drones e disse que a amplitude e a
precisão do ataque demonstram que ele não teria sido lançado do Iêmen.
Mesmo
assim, Washington não descarta a possibilidade de um encontro entre o
presidente Donald Trump e o líder iraniano, Hassan Rowhani.
Kellyanne
Conway, conselheira da Casa Branca, afirmou que os ataques “não ajudavam” a
perspectiva de uma reunião entre os dois chefes de Estado durante a Assembleia
Geral da ONU, neste mês, mas deixou a possibilidade em aberto. “Vou deixar o
presidente [Trump] anunciar um encontro ou não”, disse.
Os
sauditas culpam os xiitas iranianos por ataques anteriores e acusam o Irã de
armar os rebeldes iemenitas. Teerã nega a participação.
O
confito no vizinho Iêmen, que se arrasta desde 2015, já levou a mais de 7.000
mortes, muitas causadas por ataques aéreos sauditas.
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