segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Petróleo sobe 12% após ataques de drone contra instalações sauditas



“Em vez de culparem a si mesmos —e admitirem que sua presença na região está criando problemas—, os americanos culpam os países da região ou o povo do Iêmen”, criticou o
presidente iraniano, Hassan Rowhani.

O chanceler iraniano, Javad Zarif, respondeu a seu homólogo americano: “Já que a campanha de pressão máxima fracassou, Pompeo está recorrendo à mentira máxima.”

O porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Abbas Musavi, afirmou que as acusações têm como objetivo “prejudicar a reputação de um país para criar um marco para futuras ações contra o Irã”.

Em entrevista neste domingo (15), uma autoridade americana mostrou imagens de satélites com 19 pontos de impacto dos drones e disse que a amplitude e a precisão do ataque demonstram que ele não teria sido lançado do Iêmen.

Mesmo assim, Washington não descarta a possibilidade de um encontro entre o presidente Donald Trump e o líder iraniano, Hassan Rowhani.

Kellyanne Conway, conselheira da Casa Branca, afirmou que os ataques “não ajudavam” a perspectiva de uma reunião entre os dois chefes de Estado durante a Assembleia Geral da ONU, neste mês, mas deixou a possibilidade em aberto. “Vou deixar o presidente [Trump] anunciar um encontro ou não”, disse.

Os sauditas culpam os xiitas iranianos por ataques anteriores e acusam o Irã de armar os rebeldes iemenitas. Teerã nega a participação.

O confito no vizinho Iêmen, que se arrasta desde 2015, já levou a mais de 7.000 mortes, muitas causadas por ataques aéreos sauditas.

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