Fiesp, BID e BNDES já foram procuradas pelo ministro para financiar o seu Plano Nacional de Segurança Pública, que consiste em ações nos estados
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Ministro da Justiça, Sérgio Moro
O Globo
Com restrição orçamentária por conta dos contingenciamentos do governo federal , a equipe do
ministro da Justiça, Sergio Moro já teria começado uma romaria atrás de obter financiamento externo e privado para ampliar seu Plano Nacional de Segurança Pública, revela neste domingo, o, o jornal O Globo. A campanha de nome até teria um nome: “Em Frente Brasil”.
Lançado no fim de agosto, ainda segundo o jornal, o plano consiste na coordenação de forças de segurança pública e ações de estados e municípios em áreas como educação e saúde, com o objetivo de reduzir as taxas de crimes violentos, como homicídios e latrocínios.
Um projeto piloto em cinco cidades em 2019 já estaria em andamento, com o acréscimo de dez novos municípios em 2020 e mais 15 todos os anos até 2023, num total de 60. A idéia é que o plano ultrapasse a vigência do governo Bolsonaro.
Técnicos da pasta de Moro já tratam do plano com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em busca de recursos para executar as fases do plano, diante da crise fiscal enfrentada pelo país.
Segundo o jornal, uma das idéias seria convencer a direção da Fiesp a bancar um dos projetos de concessão de empregos para detentos. A equipe de Moro também quer que BID e BNDES repassem recursos para projetos a serem executados por governos estaduais e prefeituras.
Em 2018, acrescenta o Globo, o BNDES anunciou uma linha de R$ 42 bilhões para projetos de segurança pública em estados e municípios. “No caso da Fiesp, seu presidente, Paulo Skaf, em um aceno ao presidente Jair Bolsonaro, decidiu bancar os projetos básico e executivo do novo Colégio Militar de São Paulo. A iniciativa é uma promessa de Bolsonaro”.
Para o projeto piloto, uma cidade em cada região do país foi escolhida, começando por Ananindeua (PA), Paulista (PE), Goiânia (GO), São José dos Pinhais (PR) e Cariacica (ES).
Ao Globo, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Pontel, disse que o programa será ampliado gradualmente em direção às maiores cidades, e uma das metas é chegar ao Rio até 2023.
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