A
Petrobras anunciou o fim dos trabalhos da estatal no RN e em todo nordeste,
causando um dano gigantesco a cadeia de produção de petróleo, gerando
desemprego, acabando com os royalties e enfiando os municípios em um buraco sem
fim.
A
governadora Fátima Bezerra está tentando se reunir com o presidente da
Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir a permanência e investimentos
da estatal no estado.
Além
da governadora, a deputada Natália Bonavides se pronunciou dizendo que Bolsonaro
autorizou a venda porque odeia os Nordestinos e o deputado Rafael Motta, que
solicitou explicações ao Ministério de Minas e Energia de Bolsonaro, para que
explique quais foram os motivos que levaram a encerrar as atividades no RN, já
que o Estado é um dos maiores produtores de petróleo do país. E principalmente
como ficará a situação dos municípios que vivem dos royalties e qual será o
destino dos trabalhadores da Petrobras. Os outros políticos que tem BOLSOCARGOS
e BOLSOEMENDAS se calam diante deste absurdo.
A
Petrobras assinou na segunda-feira 30, contrato com a Central Resources do
Brasil para a venda da totalidade de sua participação nos campos terrestres de
Ponta do Mel e Redonda, no Rio Grande do Norte, por 7,2 milhões de dólares.
Cada um deste campo produzia por dia 540 barris de petróleo.
A
Petrobras deixa de ser uma empresa nacional integrada, passando a ter uma
atuação limitada e apenas no sudeste do Brasil, mais precisamente no Rio de
Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. O diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo
Costa, diz que serão demitidos mais de 3 mil pessoas da Petrobras de todo
Nordeste e que tudo isso é reflexo de uma perseguição política.
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