Foto: Reprodução/Rede Globo
Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro fizeram uma operação na manhã desta quinta-feira (3) para cumprir cinco mandados de prisão contra alvos ligados ao sargento reformado da PM reformado Ronnie Lessa, acusado pela morte da da vereadora Marielle
Franco (PSol) e do motorista dela, Anderson Gomes. A ação mira também o militar, que está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).
Além dele, a operação batizada de Submersus tem como novos alvos a mulher de Lessa, Elaine de Figueiredo Lessa, que foi presa, o irmão dela, Bruno Figueiredo, e dois supostos cúmplices do policial. A 19ª Vara Criminal da Capital expediu ainda 20 mandados de busca e apreensão, um deles contra um suspeito de integrar o “escritório do crime”, grupo de matadores de aluguel que teria como principais clientes contraventores cariocas.
Até as 6h20 desta quinta-feira, quatro pessoas haviam sido presas. Entre elas, Elaine, o empresário José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo, e o próprio Ronnie, que já está encarcerado. Bruno Figueiredo se apresentou à polícia por volta das 8h. A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Lessa (foto em destaque), no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo preso teria jogado armas no mar logo após a prisão de Ronnie e do ex-policial Élcio de Queiroz, em 12 de março. Entre elas havia uma submetralhadora HK MP5, que teria sido usada para matar a vereadora e o motorista.
Márcio Montavano, segundo a Delegacia de Homicídios, teria tirado uma caixa com armas de um apartamento na zona oeste da cidade e levado até Josinaldo Freitas. Ele, então, contratou um taxista para ir ao Quebra-Mar e, de lá, pegar um barco para se livrar das armas.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha fizeram buscas no local, mas nada foi encontrado devido à profundidade e o fato de as águas serem muito turvas.
Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados