Muita
gente que mora na cidade não tem ideia da conectividade aplicada à produção de
carne antes de o produto chegar ao supermercado. No Brasil, a chamada Pecuária
4.0 já é realidade e contribui para uma produção mais sustentável, ou seja, que
cause menos
impacto ao meio ambiente, que favoreça a vida de pessoas envolvidas com a cadeia produtiva e que garanta rentabilidade ao produtor rural.
impacto ao meio ambiente, que favoreça a vida de pessoas envolvidas com a cadeia produtiva e que garanta rentabilidade ao produtor rural.
A
conectividade no campo não é cena de futuro. Chips eletrônicos, bebedouros e
comedouros automáticos, colares de couro com sensores, antenas, drones,
termografia infravermelha e estações meteorológicas automáticas são alguns dos
equipamentos conectados que transmitem dados para a pesquisa realizada na
Embrapa Pecuária Sudeste, situada em São Carlos (SP).
O
país já tem como rastrear a carne que chega ao seu prato para saber de que
propriedade ela saiu. Para isso, um sistema de rastreabilidade é abastecido com
dados de brincos eletrônicos nos bois, uma espécie de RG, que identifica cada
animal. A leitura desse chip pode ser feita à distância, desde que a
propriedade tenha instalações para transmissão de dados.
Na
tela do tablet ou do computador aparece tudo em tempo real: idade do animal,
vacinas e medicamentos que ele recebeu, se já gerou bezerros, quem foram seus
pais, tipo de alimentação que recebeu… enfim, todas as informações relevantes
para acompanhar, do campo à prateleira, a história daquela carne. Os dados são
armazenados em nuvens e podem ser acessados de qualquer ponto do planeta.
Na
pecuária, saber quanto pesa o animal é uma referência importante. Nas fazendas
modernas, a pesagem é feita de forma automatizada. Já pensou se o pecuarista
tivesse que colocar cada boi manualmente numa balança todo dia para saber se
ele está ganhando peso ou emagrecendo?
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