Instituto Nacional de Advocacia pede ao CNJ aposentadoria compulsória de juiz da “merdocracia neoliberal neofascista”
Em uma sentença exarada na última quinta-feira (16), o magistrado disse que o Brasil vive numa “merdocracia neoliberal neofascista”. Na representação, os advogados dizem que o juiz não poderia incluir seus posicionamentos políticos pessoais dentro do documento, pois o ato configura “desvio de finalidade” do ato jurisdicional e “malversação de verbas públicas”.
Sobre o uso do termo “merdocracia”, o instituto afirma que palavras de baixo calão são “inadmissíveis” na esfera jurídica, dentro da perspectiva de que em um processo “somente é permitida a utilização do linguajar polido, respeitoso e técnico”.
“Se ele está dedicando um tempo para fazer críticas políticas dentro dos autos de um processo, é porque ele está deixando de trabalhar e julgar em algum outro caso que por ofício do trabalho deveria decidir”, dizem os advogados na representação.
Ainda de acordo com o Inad, o juiz também se absteve do julgamento para “fazer discurso político desprovido de qualquer conexão com a realidade e utilizado palavras de baixo calão para atacar o sistema democrático nacional, deixando claro sua predileção a regimes ditatoriais”.
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