
Diplomatas
brasileiros consideram que o Paraguai usa o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, preso
já há dez dias em Assunção como se fosse um bandido perigoso, para retaliar o
recente decisão do juiz Marcelo Brêtas, do Rio, que mandou prender Horácio
Cartes, ex-presidente do Paraguai. O plano era impor algo semelhante a algum
político brasileiro de má fama, mas sobrou para o craque. Horácio Cartes é
acusado de ajudar na fuga do “doleiro dos doleiros” Dario Messer, já preso.
Rico
e influente, Cartes é foragido da “Operação Câmbio, Desligo”, do Brasil, mas
não é incomodado no Paraguai, onde continua influente.
Cartes
usa paixões nacionalistas e conexões no governo, na Justiça e na imprensa para
difundir que sua prisão “fere a soberania paraguaia”.
Horácio
Cartes multiplicou a fortuna inundando o mercado brasileiro de cigarros
contrabandeados, e teria sido financiado pelo pai do doleiro.
Humilhando
o craque, mantendo-o preso, o Paraguai tenta retaliar, além do mandado de
Brêtas, um longo histórico de queixas do Brasil.
CLÁUDIO
HUMBERTO
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