“Eu só respondo à postura inconsequente e irresponsável deste deputado, que não tem compromisso com a verdade, com a minha história. São mais de 41 anos de construção do SUS no Estado, como médico, formador de profissionais e gestor. Ele [Nelter Queiroz] alega que veio muito dinheiro e que foi aplicado incorretamente, então, se ele tem alguma acusação, vai ter que provar, porque existe uma CPI que até agora não encontrou um X de irregularidade, roubo ou malversação”, disse em entrevista exclusiva ao Jornal Agora RN, nesta sexta-feira (12).
O secretário de Saúde afirmou que vai analisar o discurso do deputado Nelter Queiroz e, no momento oportuno, se manifestará. “As pessoas terão que ser responsáveis pelo que dizem, por suas palavras. Se partem para xingamentos, acusações, difamações, injúrias, que certamente, em algum momento, terão que responder. Ele só quer mostrar os problemas, não quer ver o que temos feito em conjunto com os municípios”, disse.
“A minha história e as contribuições que eu já fiz ao sistema de saúde do Estado e que faço hoje no governo, ele [Nelter Queiroz] não quer ver, porque, na verdade, se sente incomodado pois queria atendimento preferencial aos seus eleitores. E eu, como gestor, estou atuando para enfrentar problemas reais de saúde. A prova disso é o enfrentamento que tivemos da pandemia, quando abrimos leitos em todo o Estado e conseguimos salvar mais de 400 mil vidas no Rio Grande do Norte”, enfatizou.
“O deputado Nelter Queiroz é ignorante e não compreende isso. Tenta imputar culpa de responsabilidade sem conhecer minimamente o que é e como funciona o SUS e a lógica de financiamento. E parte para agressões pessoais, desacato, desaforos. Não somos de esconder os problemas, eles existem, só que estamos enfrentando com toda a responsabilidade, coisa que falta a atuação do deputado”, enfatizou.
Para Cipriano, querer jogar essa responsabilidade no governo do Estado é querer fazer politicagem barata, sem interesse em discutir o problema. “Estamos em uma conduta responsável em parceria com os municípios, em diálogo com a União, para encontrar soluções para essa crise que é profunda e que não é de agora. Ela é histórica, quantos governos que o deputado já defendeu, que enfrentaram crises como essa? Ele querer atribuir isso à governadora Fátima Bezerra e a mim é um ato de desonestidade e de desrespeito às nossas histórias”, finalizou.
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