sábado, 16 de outubro de 2010

Agripino diz que envolvimento do seu nome em esquema de propina é "presepada montada"


O senador José Agripino Maia liga para o Blog para comentar a reportagem da revista Carta Capital, que segundo ele, é ligada ao PT, tanto que tem um link no site do partido governista.
Agripino disse que, ainda no começo do ano, foi procurado pela revista Época e pelo portal IG, para tratar do assunto.
Os repórteres fizeram a mesma pergunta: se ele conhecia Eduardo Badra, ex-diretor da Qualix.
Ao Blog, Agripino disse que já havia sido procurado por ele, interessado em prestar serviços no Rio Grande do Norte, mas que nada aconteceu porque, ao checar com Natal e Mossoró, as concorrências já haviam sido feitas e as empresas escolhidas.

"Eu disse que não tinha intimidade com ele, e ao tomar conhecimento do assunto, sugeri que eles ouvissem o próprio Badra", afirmou Agripino, que junto ao tucano Sérgio Guerra, conseguiu levar Badra a Brasília para explicar à imprensa que não tinha nenhum envolvimento, nem com Agripino, nem com Sérgio Guerra.
"Foi aí que ouvi falar no nome dessa Dominga, que pelo que soube, era uma empregada doméstica de Badra, chateada com o patrão, e orientada por um policial com quem mantinha relação próxima. Ela ouvia nomes de pessoas em casa e gravou esse CD, bem montadinho", disse Agripino, afirmando que seu nome pode ter sido citado na casa de Badra no período em que o mesmo o contactou para prestar serviços no RN.
"A gravação é uma coisa fantasmagórica", disse Agripino, justificando que jamais fez parte de esquema de pagamento de propina durante o governo de Roriz.
"É uma graça me meterem numa história dessas. Arruda ficou com raiva de mim porque eu colaborei com a expulsão dele do DEM", disse Agripino, explicando que o tal CD existe, foi gravado pela "tal" Dominga sob orientação do policial, e foi colocada no lugar onde a Polícia Federal encontraria.
"A Carta Capital tem a digital claríssima do PT", repetiu Agripino, questionando: "Que força teria eu para liderar dinheiro do governo Roriz? A Época e o portal IG quando me ouviram e entenderam a armação, a presepada montada, desistiram de publicar a matéria", disse Agripino, explicando que a reportagem teve tanta a intenção de atacar a campanha presidencial de José Serra, que o assunto que era um, se transformou em vários, pois do esquema do lixo do governo Roriz passaram para o mensalão do DEM, de Arruda e para o mensalão de Marcos Valério.
Thaisa Galvão

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