- Publicado por Robson Pires
Assim como uma boa alimentação e exercícios físicos, uma boa noite de sono é vital para uma vida saudável. Nesta semana, a qualidade do sono entra em questão com a passagem do Dia Mundial do Sono, 21 de março, quando os problemas ligados ao funcionamento do corpo humano durante a noite ficam em foco. A respiração, ou melhor, os problemas respiratórios noturnos, como o ronco e a apneia, são um dos principais transtornos ligados ao período noturno.
Apesar de característico entre os adultos, o ronco pode surgir em todas as faixas etárias, como um aviso de que algo não vai bem. “Esse é um sinal de que a via respiratória está estreita e o ar que passa nessa região faz vibrar as cordas vocais. Nas crianças, indica dificuldade respiratória muitas vezes de formação, desvio de septo, amídalas aumentadas. Temos até crianças que roncam tanto como o adulto”, explica o otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Saúde, Pedro Guilherme Cavalcanti, especialista em medicina do sono.
Um dos motivos mais comuns para o ronco, segundo o médico, é a posição inadequada na hora de dormir, geralmente de barriga para cima. “Quando a pessoa dorme dessa maneira, por gravidade, a boca se abre, o queixo desloca-se para trás, a língua desliza em direção à garganta e impede a passagem de ar”, declara o especialista.
Já os roncos altos e frequentes não têm ligação com a postura ao deitar, estando ligados a fatores como: idade, estresse, estilo de vida, sedentarismo, obstruções nasais e, principalmente, o tamanho da mandíbula (queixo pequeno).
Para evitar o som que incomoda na hora de dormir, a orientação médica é chegar ao momento do sono com um organismo saudável e relaxado, e achar uma posição adequada para a coluna e para respiração. Bebidas alcoólicas e antidepressivos antes do período noturno, por exemplo, devem ser evitados, pois agravam o problema ao relaxarem os músculos da garganta.
“Quanto maior o peso da pessoa, maior é o ronco, essa é uma proporção direta. Uma dieta pobre e muito calórica causa piora no quadro do paciente. A boa alimentação e o controle do peso também poderão auxiliar na hora do sono, sim. Nos casos mais graves, o paciente que não se trata chega à apneia, o caso mais grave do ronco”, finaliza o otorrinolaringologista.
O especialista lembra, ainda, que atualmente existem clínicas especializadas em tratar o sono, avaliando o tipo de ronco de cada paciente.
DICAS
1. Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários.
2. Exercícios são bons, mas não muito tarde da noite.
3. Evite cafeína e nicotina, os efeitos estimulantes podem durar até 8 horas.
4. Evite tomar bebidas alcoólicas à noite, apesar de ajudarem a relaxar, elas impedem que você alcance estágios mais profundos do sono.
5. Relaxe antes de ir para cama: ouça música, leia, faça um ritual pré-cama.
Assim como uma boa alimentação e exercícios físicos, uma boa noite de sono é vital para uma vida saudável. Nesta semana, a qualidade do sono entra em questão com a passagem do Dia Mundial do Sono, 21 de março, quando os problemas ligados ao funcionamento do corpo humano durante a noite ficam em foco. A respiração, ou melhor, os problemas respiratórios noturnos, como o ronco e a apneia, são um dos principais transtornos ligados ao período noturno. Apesar de característico entre os adultos, o ronco pode surgir em todas as faixas etárias, como um aviso de que algo não vai bem. “Esse é um sinal de que a via respiratória está estreita e o ar que passa nessa região faz vibrar as cordas vocais. Nas crianças, indica dificuldade respiratória muitas vezes de formação, desvio de septo, amídalas aumentadas. Temos até crianças que roncam tanto como o adulto”, explica o otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Saúde, Pedro Guilherme Cavalcanti, especialista em medicina do sono.
Um dos motivos mais comuns para o ronco, segundo o médico, é a posição inadequada na hora de dormir, geralmente de barriga para cima. “Quando a pessoa dorme dessa maneira, por gravidade, a boca se abre, o queixo desloca-se para trás, a língua desliza em direção à garganta e impede a passagem de ar”, declara o especialista.
Já os roncos altos e frequentes não têm ligação com a postura ao deitar, estando ligados a fatores como: idade, estresse, estilo de vida, sedentarismo, obstruções nasais e, principalmente, o tamanho da mandíbula (queixo pequeno).
Para evitar o som que incomoda na hora de dormir, a orientação médica é chegar ao momento do sono com um organismo saudável e relaxado, e achar uma posição adequada para a coluna e para respiração. Bebidas alcoólicas e antidepressivos antes do período noturno, por exemplo, devem ser evitados, pois agravam o problema ao relaxarem os músculos da garganta.
“Quanto maior o peso da pessoa, maior é o ronco, essa é uma proporção direta. Uma dieta pobre e muito calórica causa piora no quadro do paciente. A boa alimentação e o controle do peso também poderão auxiliar na hora do sono, sim. Nos casos mais graves, o paciente que não se trata chega à apneia, o caso mais grave do ronco”, finaliza o otorrinolaringologista.
O especialista lembra, ainda, que atualmente existem clínicas especializadas em tratar o sono, avaliando o tipo de ronco de cada paciente.
DICAS
1. Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários.
2. Exercícios são bons, mas não muito tarde da noite.
3. Evite cafeína e nicotina, os efeitos estimulantes podem durar até 8 horas.
4. Evite tomar bebidas alcoólicas à noite, apesar de ajudarem a relaxar, elas impedem que você alcance estágios mais profundos do sono.
5. Relaxe antes de ir para cama: ouça música, leia, faça um ritual pré-cama.
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