terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fulô do Mato

Renato Caldas

Sá Dona, vossa mecê
É a fulô mais chêrosa,
A fulo mais perfumosa
qui o meu sertão já botô!
Podem fazê um cardume
de tudo qui fô fulô,
qui nenhum, nem uma só
tem o cheiro do suo

qui seu corpinho suô.
- Tem cheiro de madrugada,
Fartum de areia muiáda,
Qui o uruváio inxombriô.
É um cheiro bom, déferente,
Qui a gente sintindo, sente,
Das outa coisa o fedô.

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