sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As 20 doenças que mais matam no Brasil

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Apesar de câncer - em suas variadas formas - aparecer nada menos que oito vezes na lista das vinte doenças que mais matam no Brasil, tumores malignos não entram entre as cinco mais. No topo da lista estão as doenças cerebrovasculares, como derrame.
Os dados são do Ministério da Saúde. EXAME.com teve acesso às informações de 2010, ainda preliminares, e comparou com os dados já consolidados de 2000. "Outras doenças isquêmicas do coração" e "outras doenças do pulmão" não entraram na lista por serem inespecíficas.
1. Doenças cerebrovasculares
Mortes em 2010: 99.732
Mortes em 2000: 84.713

Variação: 17%
O principal exemplo de doença cerebrovascular é o derrame, que pode ser causado por uma interrupção de fluxo sanguíneo ou um sangramento local no cérebro.
2. Infarto agudo do miocárdio
Mortes em 2010: 79.668
Mortes em 2000: 59.297
Variação: 34%
Um infarto, também conhecido como parada ou ataque cardíaco, acontece quando há necrose (morte do tecido) de parte do músculo do coração.
3. Pneumonia
Mortes em 2010: 55.055
Mortes em 2000: 29.348
Variação: 87%
A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que traz sintomas como tosse, febre, dor no tórax e dificuldade para respirar. Pode ser adquirida por respiração, bactérias ou, em casos raros, via circulação sanguínea.
4. Diabetes mellitus
Mortes em 2010: 54.877
Mortes em 2000: 35.284
Variação: 55%
Uma deficiência do organismo dificulta a produção de insulina por quem sofre de diabetes. Por isso, a pessoa sofre severa perda de peso, aumento do volume de urina e sede em excesso, por exemplo.
5. Doenças hipertensivas
Mortes em 2010: 45.054
Mortes em 2000: 23.721
Variação: 89%
Doençãs hipertensivas são doenças ligadas à pressão arterial, com a famosa "pressão alta" sendo a mais comum. Pode causar AVCs, aneurismas e enfartes.
6. Bronquite, enfisema, asma
Mortes em 2010: 40.608
Mortes em 2000: 33.713
Variação: 20%
O grupo de doenças respiratórias é conhecido mundo afora. Com características específicas distintas, as doenças dificultam a respiração e podem ser causadas (ou pioradas) por fumo e poluição.
7. Insuficiência cardíaca
Mortes em 2010: 27.544

Mortes em 2000: 28.195
Variação: - 6%
Quando, por diferentes motivos, o coração está incapacitado de bombear o sangue da maneira devida, há um quadro de insuficiência cardíaca. O quadro normalmente é causado por outras doenças, que sobrecarregam o coração, como por exemplo o hipertireoidismo.
8. Câncer de pulmão
Mortes em 2010: 21.779
Mortes em 2000: 14.655
Variação: 48%
Estudos indicam que a maior parte das pessoas que desenvolvem a doença são fumantes. Dentre a minoria não-fumante, as principais causas são genéticas ou ambientais (poluição e até tabagismo passivo).
9. Cirrose e doenças crônicas fígado
Mortes em 2010: 19.345
Mortes em 2000: 15.495
Variação: 24%
A doença crônica do fígado mais comum é a cirrose hepática, processo que altera as funções das células do fígado, trazendo sintomas como desnutrição e até acúmulo de substãncias tóxicas no corpo. A causa mais associada à doença é o alcoolismo, mas outras doenças (especialmente hepatite B e C) podem levar à cirrose.
10. Câncer de estômago
Mortes em 2010: 13.402
Mortes em 2000: 10.956
Variação: 22%
A doença é mais comum a partir dos 50 aos e em homens. Há alguns fatores de risco que podem aumentar as chances de se desenvolver câncer, tais como gastrites permanentes, úlceras, tabagismo, histórico familiar e dieta rica em nitratos, sal e gorduras.
11. Miocardiopatias
Mortes em 2010: 13.402
Mortes em 2000: 13.528
Variação: - 1%
A doença indica uma deterioração do músculo do miocárdio (músculo do coração). A doença pode ter diferentes origens e o tratamento geralmente consiste em medicamentos e implantes de marca-passos. Não raro os pacientes necessitam de transplante de coração.
12. Septicemia
Mortes em 2010: 12.983
Mortes em 2000: 10.504
Variação: 23%
Septicemia é uma infecção geral grave do organismo. A doença é tratada com antibióticos, mas pode causar danos especialmente em pacientes com a saúde já debilitada.
13. Câncer de mama
Mortes em 2010: 12.853
Mortes em 2000: 8.393
Variação: 53%
Câncer mais comum em mulheres, o tumor de mama pode ser diagnosticado ainda em seus estágios iniciais através da mamografia.
14. Câncer de próstata
Mortes em 2010: 12.778
Mortes em 2000: 7.490
Variação: 70%
O câncer de próstata é o mais comum em homens e também pode ser diagnosticado em seus estágios iniciais.
15. Aids
Mortes em 2010: 12.151
Mortes em 2000: 10.730
Variação: 13%
Doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus HIV. A Aids diminui as defesas do corpo e deixa os pacientes mais suscetíveis à infecções oportunistas e tumores.
16. Insuficiência renal
Mortes em 2010: 11.552
Mortes em 2000: 8.009
Variação: 44%
A falência do rim, órgão responsável por filtrar o sangue, impede a produção de hormônios para reabsorver as substâncias necessárias ao corpo. O paciente pode chegar a precisar de diálises frequentes ou até de um transplante.
17. Câncer de cólon
Mortes em 2010: 8.385
Mortes em 2000: 5.067
Variação: 65%
O câncer colorretal é um dos mais frequentes e está usualmente associado ao sedentarismo, obesidade, tabagismo, histórico familiar e predisposição genética. Também são considerados fatores de risco as dietas ricas em carnes vermelhas e pobres em fibras.
18. Câncer de fígado
Mortes em 2010: 7.721
(não entrou na lista em 2000)
O câncer no fígado é frequentemente causado pela metástase de um câncer em outra região do corpo e pode levar a quadros de insuficiência hepática.
19. Câncer de esôfago
Mortes em 2010: 7.645
(não entrou na lista em 2000)
Esse tipo de câncer geralmente leva à dificuldade em engolir e dor na região da garganta. Tumores pequenos são retirados com cirurgias, mas tumores maiores só podem ser tratados com radio ou quimioterapia. Fatores de risco incluem a associação de tabagismo e álcool.
20. Câncer de pâncreas
Mortes em 2010: 7.440
(não entrou na lista em 2000)
Um dos tipos mais agressivos de câncer, costuma ter diagnóstico tardio. Depois de realizada a cirurgia, os pacientes têm expectativa de vida de alguns meses. O tabagismo é um dos maiores fatores de risco, mas ingestão de calorias de origem animal, obesidade e sedentarismo também são considerados fatores.
Fonte: Exame.com

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