quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Seridó: Seca tirana, lama, feia, suja, na vida do sertanejo

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Em viagem e visita a minha cidade São João do Sabugi, deparei-me com cenas honrendas do prenúncio da estiagem hostil do sertão seridoense. Eu que acabo de chegar do Estado de Rondônia, estado no qual ninguém olha para o tempo, nem observa o horizonte, nem tão pouco sente o cheiro da chuva quando o vento rabeia sobre a terra os pingos do céu.

Meu Deus! Quanta chuva e não ouço ninguém falar em plantação! Por que tanta chuva e no meu sertão tanta  falta d’água? Lá reclamam quando chega setembro e chamam-no de seca! Seca? Seca somente no semiárido nordestino. O nordestino aprendeu a sobreviver essa passagem; haja vista com toda essa sequidão eu tenho o vento que esfria as noites  sertanejas, o sol escaldante que enxugam nossas  roupas e um solo com uma paisagem cinzenta.
O quadro é triste com tantos animais mortos por falta de alimentos. A seca é lama, é feia, é suja, mas faz parte das nossas vidas.

Depoimento de um sertanejo radicado nas águas da Amazônia:  

SECA TIRANA
 Por Geraldo Anízio/Via AssessoRN

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