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Em viagem e visita a minha cidade São
João do Sabugi, deparei-me com cenas honrendas do prenúncio da estiagem
hostil do sertão seridoense. Eu que acabo de chegar do Estado de
Rondônia, estado no qual ninguém olha para o tempo, nem observa o
horizonte, nem tão pouco sente o cheiro da chuva quando o vento rabeia
sobre a terra os pingos do céu.
Meu Deus! Quanta chuva e não ouço
ninguém falar em plantação! Por que tanta chuva e no meu sertão
tanta falta d’água? Lá reclamam quando chega setembro e chamam-no de
seca! Seca? Seca somente no semiárido nordestino. O nordestino aprendeu a
sobreviver essa passagem; haja vista com toda essa sequidão eu tenho o
vento que esfria as noites sertanejas, o sol escaldante que enxugam
nossas roupas e um solo com uma paisagem cinzenta.
O quadro é triste com tantos animais
mortos por falta de alimentos. A seca é lama, é feia, é suja, mas faz
parte das nossas vidas.
Depoimento de um sertanejo radicado nas águas da Amazônia:
SECA TIRANA
Por Geraldo Anízio/Via AssessoRN
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