sexta-feira, 31 de maio de 2013

No semiárido nordestino não é para se criar bovinos

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No ano passado, início dessa terrível seca que para os mais velhos já é considerada a maior do século, o rebanho bovino do Rio Grande do Norte era de aproximadamente um milhão de cabeças. Até o dia 31 de dezembro, restará pouco mais de 20% do rebanho bovino no Estado.
Não é possível que o produtor rural, que tem suas terras localizadas no semiárido nordestino, não aprenda que essa região, mesmo em ano de inverno normal, o que é coisa rara, não é ideal para a criação de bovinos, pois são
animais que necessitam de uma grande quantidade de volumoso e uma grande quantidade de água. Para se ter uma ideia, uma vaca adulta bebe mais de cem litros de água por dia.
A região do semiárido é ideal para a criação de animais de pequeno porte, principalmente caprinos, animais que suportam todas as adversidades da região. Até o momento, ninguém ouviu falar de uma cabra ou um bode que tenham morrido de fome ou de sede. Se isso vier a ocorrer, não ficará de pé um só bovino no semiárido.
Portanto, o pecuarista precisa repensar na sua criação daqui por diante, uma vez que 95% do território do Rio Grande do Norte está localizado no semiárido nordestino.

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