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Para este fim de noite de Caiçara do Rio dos Ventos
Para este fim de noite de Caiçara do Rio dos Ventos
Boa
noite, amigos. Informo que acabo de receber a notícia de que, após a
assinatura pelo Reitor da USP, o BNDES acaba de assinar o Contrato de
Construção das Plataformas de Pesquisa em Energia Solar de Alta
Temperatura, que coloca Caiçara do Rio do Vento, oficialmente, no mapa
da Inovação Tecnológica das Américas!
O Projeto Portal dos Ventos, juntamente com a Adecarve, conta os dias
para o início das obras de construção da Plataforma de Pesquisa em
Energia Solar Concentrada de Alta Temperatura, com hibridização em
biocombustível, empreendimento pioneiro no
mundo, capaz de alterar o curso normal de exclusão social e escravização da força de trabalho da Micro-Região de Angicos. Esse Projeto que tem a regência da empresa Solinova – Soluções em Inovação, é apoiado pela Agência Aero-Espacial Alemã (DLR), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundação da Universidade de São Paulo (FUSP) e Instituto de Desenvolvimento do Meio-Ambiente (IDEMA). Mais que uma torre com concentrador solar, o Projeto propõe a tropicalização da tecnologia, numa forma de potencializar um SOL de 24 horas, pela combinação entre radiação solar, micro-turbina elétrica, biomassa e biodiesel, numa solução de tecnologia social da qual a segunda-metade deste Século, indiscutivelmente, necessitará para a correção dos rumos das desigualdades sociais, como deu mostras o Parlamento Alemão, recentemente, estabelecendo o ano 2022 como prazo final para uso de combustível fóssil ou energia nuclear.
mundo, capaz de alterar o curso normal de exclusão social e escravização da força de trabalho da Micro-Região de Angicos. Esse Projeto que tem a regência da empresa Solinova – Soluções em Inovação, é apoiado pela Agência Aero-Espacial Alemã (DLR), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundação da Universidade de São Paulo (FUSP) e Instituto de Desenvolvimento do Meio-Ambiente (IDEMA). Mais que uma torre com concentrador solar, o Projeto propõe a tropicalização da tecnologia, numa forma de potencializar um SOL de 24 horas, pela combinação entre radiação solar, micro-turbina elétrica, biomassa e biodiesel, numa solução de tecnologia social da qual a segunda-metade deste Século, indiscutivelmente, necessitará para a correção dos rumos das desigualdades sociais, como deu mostras o Parlamento Alemão, recentemente, estabelecendo o ano 2022 como prazo final para uso de combustível fóssil ou energia nuclear.
Temos muitos desafios a superar, entre eles a pavimentação de uma triste
estrada de pedras pontiagudas, curvas irracionais e córregos rebeldes,
com cinco quilômetros de extensão, por onde passarão os espelhos e os
equipamentos provenientes da Europa, para chegar à Plataforma Solar, em
Bela Vista, além de quatorze subprojetos produtivos a implantar, que
dependem da referência da Plataforma para que possamos sensibilizar
investidores, sob a coordenação assistencial da USP, que beneficiarão
mais de cem famílias.
Os recursos para início do Projeto estão na dependência, apenas, da
liberação da Licença Ambiental pelo IDEMA, uma vez que a parceria alemã
exige a contrapartida do capital nacional no empreendimento e o BNDES só
pode liberar os recursos, após a concessão da Licença ou dispensa da
mesma. Institucionalmente, a Plataforma de Caiçara do Rio dos Ventos
utilizará investimentos oriundos do Fundo Internacional do Clima, DLR,
que tem sua liberação condicionada à liberação institucional de recursos
do BNDES para a construção da segunda Plataforma, em Pirassununga, SP,
nas dependências da USP.
Mais uma vez estaremos nos dirigindo aos corredores do Governo
Estadual, com a ajuda de prestimosos contatos solidários, buscando
solução que nos permita inaugurar as instalações do Projeto, BREVEMENTE,
data inicial para funcionamento da primeira unidade produtiva rural
(laticínio) alimentada diretamente por uma Central Solar, com emissão
zero de carbono até 2014.
O Sertão vai virar mar... De espelhos
Paralelamente, aproveitando o boom de investimentos que estão sendo
articulados por empreendedores internacionais, no nosso Estado,
principalmente alavancados pela construção de um dos maiores aeroportos
de cargas do mundo, criação de duas Zonas de Processamento de Exportação
(ZPE´S), consolidação de uma gigantesca rede de distribuição de energia
eólica, elevação para o patamar de economia de escala do setor mineral e
centenas de unidades produtivas para dar conta desse cenário, estaremos
apresentando para avaliação da comunidade acadêmica, produtiva,
empresarial e política, brevemente, anteprojeto integrado para a
Micro-Região de Angicos, constituída de oito Municípios, capaz de
registrar um case de sustentabilidade, inserção social e transferência
de tecnologia, com reflexos até mesmo no combate ao processo de
desertificação dessa região, com incontáveis vantagens e dividendos para
investidores e gestores.
Também é preciso destacar que a movimentação em torno da nova
arquitetura da matriz energética mundial, buscando alternativas
econômicas, sociais e ambientais, evolui em progressão geométrica, numa
dinâmica talvez superior ao movimento da informática. Exemplo disso é a
frenética movimentação de investidores internacionais procurando
expandir suas bases tecnológicas em países como o nosso, economicamente
viáveis, como ocorre, por exemplo, com a instalação de indústrias de
insumos para a tecnologia fotovoltaica, que encontra no Norte e Nordeste
do Brasil, perspectivas promissoras para a remuneração do capital
produtivo, com todas as chancelas da consciência ambientalista a seu
favor.
Caiçara-USP-Mundo…
Nós, do Projeto Portal dos Ventos, Adecarve e Comunidade Caiçarense, que
disponibilizamos uma fazenda para estabelecer um Campus Avançado
Experimental da FZEA/USP, desde maio desde maio de 2007,
estamos oferecendo área de seis hectares, integrando um Assentamento
Rural para construção de uma unidade produtiva de tecnologia de ponta,
torcendo para que os atores empresariais e políticos, que tantas
realizações têm sublinhadas em seus currículos, atentem para a
oportunidade de fazer história, num grande esforço suprapartidário que
lhes permita escrever seus nomes, não mais nas manchetes locais, mas no
indestrutível corpo da História, no momento em que o mundo mais precisa
de nós.
Fonte.ADECARVE
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