Foto: Orlando Brito
Em clima de campanha, o
senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à presidência da República,
reuniu
nesta segunda-feira cerca de 500 lideranças em um hotel de
Salvador para saudar a apresentação da chapa das oposições ao governo da
Bahia. No evento, o senador mineiro disse que, se for eleito, vai tirar
a Petrobras “das garras” do PT e reconciliar o Brasil com a “decência”.
— Eu me lembro que na
última eleição nos acusavam, o PSDB e o Democratas, de querermos
privatizar as empresas públicas. Diziam que iríamos privatizar a
Petrobras. O que eu quero é reestatizar a Petrobras, tirá-la das garras
do partido político que a ocupou para fazer negócios, e entregá-la
novamente aos interesses maiores da população.
Aécio qualificou ainda
a gestão da presidente Dilma Rousseff de “desgoverno”. Ele enfatizou
que o Brasil é um país que cresce a “níveis medíocres na América do Sul”
e que a alta da inflação diminui a credibilidade do país no exterior.
— Na infraestrutura
avançamos absolutamente nada, porque houve a demonização nos últimos dez
anos das parcerias com o setor privado. No social – grande vitrine dos
nossos adversários –, estagnamos. Na educação, estamos no final da fila
em todas as avaliações internacionais. A saúde é uma tragédia. Na
segurança pública, a omissão do governo federal é criminosa.
O tucano confirmou que
irá nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda “que a
ministra Rosa Weber possa dar liminar para a CPI da Petrobras”. Ele
afirmou que é urgente investigar o “desatino” que tomou conta da comando
da Petrobras.
— Queremos explicações
para o fato de a Petrobras que habitava nos últimos anos as páginas
econômicas agora não sair das páginas policiais.
O Globo
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