Postado por Verônica Rodrigues
A Copa do Mundo representa demais para qualquer jogador. A chance de disputar a principal competição do planeta, de se eternizar na história do futebol com boas atuações. Mas os detalhes do Mundial são bem mais importantes do que as suas grandiosidades. Como o simples gesto de representar as esperanças de um país, ser o símbolo de uma nação dentro de campo. Na Costa do Marfim, que pôs fim em uma guerra civil a partir da classificação para a sua primeira Copa, em 2006, disputar o torneio vale muito.
E esse peso se tornou emblemático no choro de Geoffrey Serey Die. Lágrimas sinceras de um volante que é conhecido por suas jogadas duras dentro de campo, mas que se desmanchou na hora em que o hino nacional marfinense era executado. Nascido em Abidjan e com toda a sua formação no futebol marfinense, Die cresceu o suficiente para servir a sua nação em uma Copa, pela primeira vez. Choro que resume bem qual o tamanho de uma Copa do Mundo.
Durante a partida, surgiram rumores nas redes sociais de que o choro de Die, na verdade, tinha sido motivado pela morte de seu pai. Era só boato, desmentido pelo jogador em seu Instragram: “Quero dizer que está errado quem disse que me emocionei por causa da morte de meu pai, que faleceu em 2004. Foi apenas a emoção por estar em uma Copa e servir meu país. Nunca pensei que pudesse chegar a este nível”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados