terça-feira, 30 de agosto de 2016

Miguel Reale Jr fala em “esperteza malandra” e pede condenação de Dilma

Brasília - O advogado de acusação, Miguel Reale Júnior, fala durante o quinto dia do julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ao dividir o tempo de 1h30, destinado à acusação, com a advogada Janaína Paschoal, o jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da petista, adotou durante
em toda sua exposição um tom ainda mais duro que a colega para pedir a condenação da presidenta afastada Dilma Rousseff.
Reale afirmou que houve aparelhamento do governo e que há provas concretas de que houve crime de responsabilidade. “Não é apenas um formalismo, mas é a verificação exata da ocorrência de fatos delituosos graves. “Como não há crime de responsabilidade? Há sim. Há cadáver e há mau cheiro desse cadáver. O crime está inicialmente em se ter utilizado os bancos oficiais para financiar o Tesouro”, ressaltou.
Já no começo do discurso, Reale Jr atacou o PT, partido de Dilma, afirmando que o país vive um momento de mudança de mentalidade, não apenas de governo. ” É uma administração pública não baseada no mérito, mas na sinecura, na difusão de que o que importa é ser malandro. O lulopetismo deixa como legado a esperteza, a malandragem. O país não quer mais isso”, afirmou.
Agência Brasil


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