segunda-feira, 21 de agosto de 2017

ANÁLISE ENCONTRA INSETO MORTO EM CONHECIDA MARCA DE CAFÉ - CUIDADO COM O QUE VOCÊ BEBE!

O café está presente na maioria dos lares brasileiros.
Quem não gosta de um bom cafezinho acompanhado, por exemplo, de um delicioso bolo de fubá?
Quase todo mundo.
Mas como está a qualidade do nosso café?
Infelizmente, parece que o café nosso de cada dia está sendo produzido sem os cuidados necessários.
É essa a conclusão de uma recente análise feita pela Proteste – Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor.
A entidade analisou oito marcas de café.
Segundo a Anvisa, cada 25 gramas de café podem ter até 60 fragmentos de insetos.
Na análise da Proteste, as marcas Caboclo e Pilão não tinham matérias estranhas macroscópicas e nem microscópicas.
O café 3 Corações apresentou 15 fragmentos de insetos em 25g de amostra, porém dentro do permitido pela legislação.

cafe_-_inseto_-_novo.jpg

O pior resultado foi o da marca Mellita: a análise revelou a presença de 13 fragmentos de insetos e um inseto inteiro morto em 25g de amostra, o que desrespeita à legislação, que não prevê a presença de insetos inteiros mortos.
A Proteste também analisou oito marcas de farinha de trigo.
No caso farinha de trigo, conforme a Anvisa, é permitido ter até 75 fragmentos de insetos em 50g do produto.
A Proteste encontrou resíduos nas marcas Renata (33 fragmentos de insetos), Dona Benta (3 fragmentos de insetos) e Rosa Branca (5 fragmentos de insetos).
Mas as três estão abaixo do limite estabelecido pela legislação.
O mesmo não se pode dizer da marca Sol.
A análise revelou a presença de 25 fragmentos de insetos.
Mas também revelou um fragmento de pelo de roedor.
Por isso, a marca não está adequada à norma, pois havia pelos de rato nela.
Os pelos de roedores, como rato, ratazana e camundongo, são potenciais transmissores de doenças, mas são permitidos em alguns alimentos.
No ketchup, por exemplo, é possível ter até 1 fragmento em 50 g do alimento, mas essa regra da Anvisa não se aplica à farinha de trigo.
A Proteste pediu aos órgãos fiscalizadores a imediata retirada do mercado dos produtos em desacordo com a norma.
E também solicitou uma revisão na Resolução 14 da Anvisa, considerada “excessivamente complacente”.

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