Da
Época Online:
Lúcio
Funaro diz em sua delação que o peemedebista recorreu a uma prática chamada
“dólar-cabo” para trazer os recursos ao Brasil
AGUIRRE
TALENTO
Em
sua delação premiada, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro afirmou aos
investigadores que o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
atualmente
em prisão preventiva, esvaziou uma conta
bancária
em Dubai, nos Emirados Árabes, e trouxe os recursos para o Brasil.
De
acordo com Funaro, antes de ser depositado em Dubai, o dinheiro estava no banco
suíço Julius Baer.
As
autoridades suíças quebraram o sigilo bancário da conta no Julius Baer porque
Alves estava sob investigação.
O
ex-ministro decidiu, então, enviar os recursos para os Emirados Árabes em 2015.
Os valores foram depositados pela Carioca Engenharia.
O
delator afirma que foram realizadas operações de “dólar-cabo” para que Alves
pudesse dispor desses recursos no Brasil. Prática tradicional para lavagem de
dinheiro, esse tipo de operação geralmente consiste em um doleiro receber no
exterior e disponibilizar recursos no país.
A
defesa de Alves sustenta, no processo sobre a conta no exterior, que ele não
movimentou a conta na Suíça e não teve responsabilidade no envio dos recursos a
Dubai.
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