Ao
assumir a gestão de Guamaré, no dia 26 de outubro, a prefeita Diva Araújo se
deparou com uma série de problemas administrativos e estruturais no Poder
Executivo. A falta de uma transição administrativa, inclusive acompanhada pelo
Ministério Público, continua causando impactos negativos à população. Um dos
exemplos disso é o não funcionamento da Estação de Tratamento de Efluentes
(ETE) inaugurada em maio, no
Conjunto Vila Maria, pela ex gestão municipal.
Ao
tomar posse, a prefeita Diva Araújo solicitou a sua equipe informações técnicas
sobre a paralisação do serviço que custou, segundo informações da administração
passada, pouco mais de R$ 4 milhões e tinha como objetivo tornar-se referência
no estado do Rio Grande do Norte em relação ao tratamento de esgotos.
Apesar
do alto investimento e da importância do serviço para Guamaré e região, a
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura encontrou a ETE
com duas bombas queimadas e um soprador danificado. Também foi verificado a
ausência de um profissional capacitado para operar o sistema e realizar as
manutenções preventivas necessárias. As bombas queimadas são as localizadas na
área da bacia e sem elas a estação não tem como funcionar.
“Quando
a prefeita tomou posse já encontrou a ETE paralisada. A falta de manutenção da
gestão anterior gerou o colapso do sistema. A prefeitura já acionou a empresa
responsável para realizar os devidos reparos e estamos nesta dependência para
colocar o sistema para operar novamente. É lamentável que uma estrutura como
essa estivesse funcionando sem monitoramento 24h e de forma primária, sem os
cuidados básicos!”, disse o secretário de obras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados