Por
Josias de Souza
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Rodrigo Maia: O presidente da Câmara foi o grande artífice da aprovação em
primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência. Indicou e prestigiou o
relator, Samuel Moreira, e o presidente da comissão especial, Marcelo Ramos.
Articulando-se com os partidos do centrão, compôs uma maioria parlamentar que o
Planalto, desarticulado, não foi capaz de reunir. Revitalizou a atividade
parlamentar num instante em que Jair Bolsonaro flertava com o asfalto e grudava
no Legislativo a pecha da “velha política”. Hoje, Maia sustenta que a reforma
da Previdência é obra do Parlamento, não do Planalto. Recebeu em plenário cumprimentos do deputado Eduardo
Bolsonaro, ffilho Zero Três do presidente, e do líder do governista PSL,
Delegado Waldir: “Sem o Rodrigo Maia, não teríamos chegado a esse ponto.” Maia
chorou. Se conseguir colocar de pé a agenda de reformas do Legislativo, como
pretende, entrará no baralho de 2022.
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Jair Bolsonaro: O presidente da República teve o mérito de enviar ao Congresso
a proposta de reforma da Previdência, cuja necessidade sempre questionou.
Absteve-se de suar o paletó. “A bola está com o Congresso”, disse à exaustão.
Não se empenhou pelo resultado. Ao contrário, ajudou a desidratar a reforma ao
patrocinar os interesses da corporação policial. A despeito de tudo, será o
principal beneficiário de eventuais efeitos positivos que a mexida
previdenciária venha a produzir na atividade econômica do país. A bola voltará
para os seus pés.
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