A estudante Clara Sentanin, de 23 anos, vem tratando de lesões em seus olhos há quase duas semanas, depois de tê-los tido atingidos por uma substância química durante uma festa universitária em Uberlândia, Minas Gerais. A jovem, que cursa Relações Internacionais na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) participava do evento, no último dia 23, quando, no momento em que os participantes faziam um "gole aéreo" — quando bebidas são jogadas para o alto.
A dor e a ardência foram instantâneas. Não conseguia abrir os olhos. Pedi, gritando porque foi desesperador, que meu namorado e minha amiga me levassem até o banheiro. Minha pressão baixou, achei que ia desmaiar — contou Clara.
A universitária conseguiu lavar os olhos com água corrente, mas mesmo assim a dor e a ardência continuavam. Como não conseguia enxergar, o namorado a levou a uma farmácia.
Eu estava lacrimejando muito. O rapaz da farmácia lavou com soro. Seguimos para o pronto atendimento, mas não tinha oftalmologista. Me deram uma anestesia que aliviou um pouco — disse a jovem.
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