quinta-feira, 17 de abril de 2014

Comentário político Jornalista Tulio Lemos/JH

Tulio Lemos

INELEGÍVEL

A viagem do prefeito Carlos Eduardo provocou um fato político com repercussão na sucessão estadual. Com o cargo vago pela…

A viagem do prefeito Carlos Eduardo provocou um fato político com repercussão na sucessão estadual. Com o cargo vago pela ausência do prefeito, a vice deveria assumir de imediato. O problema é que a vice, Wilma de Faria, não quer assumir para não se tornar inelegível, mas também não renuncia ao cargo.
RENÚNCIA
Caso Wilma não renuncie ao cargo de vice-prefeita, poderá ficar inelegível pelo fato de ser a substituta oficial e imediata do prefeito e o cargo está vago. Se renunciar, fica livre de qualquer questionamento jurídico sobre sua condição de elegibilidade. O problema é que, nesse caso, a mãe de Lauro fica sem mandato de vice-prefeita, o que poderia lhe fragilizar para o futuro. Ou seja: Se perder a eleição para o Senado, hoje continua vice; se renunciar e perder, fica sem nada.
MOSSORÓ
As candidaturas cassadas em Mossoró desconhecem a força da Justiça Eleitoral e insistem na tentativa de permanência no pleito. Cláudia Regina e Larissa Rosado são ficha suja e estão inelegíveis. Com uma campanha tão curta, insistir nos mesmos nomes é praticar estelionato com o eleitor.
SUBSTITUTA
Com a dificuldade de encontrar um substituto com peso eleitoral e representatividade política, circula internamente no grupo do PSB, que Larissa Rosado poderá ser substituída pela mãe, deputada Sandra Rosado.
DECISÃO
O desembargador Amílcar Maia negou liminar para o registro de Cláudia Regina e defendeu a sentença do juiz Herval Sampaio: “Deixo de verificar qualquer mácula na decisão do Juízo da 33ª, seja de natureza processual seja de natureza material, uma vez que restou verificada, a presteza no julgamento do feito”. Não deve ter sido fácil para Amílcar essa decisão. Afinal, o desembargador sempre foi um defensor de Cláudia Regina no TRE.
ARENA
Os gastos com a Arena das Dunas são cada vez maiores e assustadores. Uma investigação mais aprofundada seria interessante para saber que há gente ganhando nessa história; e não são os jogadores e nem os times.
PEQUENOS
A coluna recebeu e-mail de André Cassiano: “Prezado Túlio Lemos, gostaria de fazer uma consideração em relação aos partidos que alto se denominam “pequenos” e que fazem parte de um grupo chamado G-10. Nós sabemos que estamos carentes de candidatos para a gestão estadual. Expressiva falta de opção para o governo do RN. E, ao ler no JH de 16/04/2014 matéria que fala sobre o esfacelamento do G-10, me fez refletir sobre o assunto”.
PEQUENOS II
O leitor conclui: “Qual o interesse de ser pré-candidato ao cargo de governador com apoio de partidos pequenos? Eu sei que é legítimo almejar tal cargo, mas como eleitor, vejo com profunda desconfiança. Será que àqueles que buscam a união dos denominados partidos pequenos não será mais um grupo lançando pré-candidato buscando “conversar” com os únicos dois pré-candidatos (PMDB e PSD) com chances reais de ser eleito? Espero estar enganado. Mas o tempo dirá”.

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